O grupo Hamas anunciou sua intenção de libertar os reféns estrangeiros “nos próximos dias”, após o sequestro de pelo menos 239 pessoas, incluindo israelenses e cidadãos de outros países, durante o ataque ocorrido em 7 de outubro, que desencadeou a atual guerra.
O porta-voz das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, Abu Ubaida, declarou que vários reféns serão soltos, porém, não especificou um número ou estabeleceu um prazo exato. Ele afirmou: “Informamos aos mediadores que liberaremos vários estrangeiros nos próximos dias de acordo com nossa vontade de não mantê-los em Gaza”.
Até o momento, apenas quatro reféns foram libertados pelo Hamas desde o início do conflito. Inicialmente, o grupo libertou uma mãe e sua filha de origem americana, e, alguns dias depois, duas idosas israelenses.
Na última segunda-feira (31), o Exército de Israel resgatou uma soldado que estava em posse dos terroristas em Gaza.
O sequestro de civis e militares em território israelense resultou em manifestações em diversos países. Pessoas exibiram fotos de mulheres, crianças e idosos que foram levados à força para a Faixa de Gaza.
De acordo com o relato de uma das reféns libertadas, o cativeiro se encontrava no subsolo, e era necessário percorrer vários quilômetros por túneis para chegar ao local.
Até o momento, não há informações sobre brasileiros que estejam com o grupo Hamas. O Itamaraty confirmou a morte de três cidadãos desde o início do conflito, todos estavam na festa rave que foi invadida pelos terroristas. A filha israelense de uma brasileira também teve o falecimento confirmado.
