O julgamento dos acusados pelo homicídio por asfixia do pintor Adilson Pereira Leite em março de 2020 foi adiado nesta quarta-feira (18) em Marília (SP).
A decisão da juíza responsável pelo caso foi tomada após a defesa dos réus apresentar a tese de inimputabilidade, exigindo um laudo de avaliação de sanidade mental e toxicológica.
Consequentemente, o conselho do Tribunal do Júri foi dissolvido para permitir a realização da perícia. A nova data para o julgamento ainda não foi marcada.
Contexto do caso: Paulo Sérgio Martins e Célia Regina Machado são acusados pelo Ministério Público de homicídio qualificado por asfixia, ocorrido em 27 de março de 2020, no Jardim Santa Antonieta, em Marília (SP), contra o pintor Adilson Pereira Leite.
De acordo com as investigações, Paulo mantinha um relacionamento com Célia, que é ex-mulher da vítima. O processo registra que os envolvidos tinham desavenças antigas. Na ocasião, a dupla foi até a residência de Adilson para buscar um documento referente a um carro pertencente à mulher. Nesse momento, Célia ameaçou a vida do ex-marido, e, sob influência dela, Paulo entrou em confronto com Adilson, resultando na morte deste, conforme a denúncia.
A Defensoria Pública, encarregada da defesa dos réus, alega que Paulo agiu em legítima defesa e argumenta que não existem provas contra Célia.