A FALTA D’ÁGUA – CHOVE CHUVA, CHOVE SEM PARAR, ENQUANTO O DANIEL ALONSO NOS FAZ CHORAR!!! por Roberto Monteiro

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Água é sinônimo de vida e desenvolvimento econômico e social, como a cidade é um organismo vivo, em constante transformação, carece de cuidados diários, assim como o corpo humano.

Calcula-se que, em média, o corpo humano consiga sobreviver semanas sem comida, mas, a maioria das pessoas permanece viva, de 2 a 4 dias sem água.

De 1997 a 2004 em Marília, foi a última vez que a produção de água empatou com o consumo. Não é por acaso que Marília foi considerada a cidade que mais cresceu no estado de São Paulo, cerca de 10%, nesse período houve um crescimento econômico e demográfico, porque tinha uma administração que produzia água.

Para se ter uma ideia, foi nesse período que chegaram as grandes marcas mundiais em nossa cidade, (Coca-Cola, McDonald’s, etc.), antes o mariliense se quisesse saborear um lanche da McDonald’s, teria que ir à Bauru ou à São José do Rio Preto, como fui várias vezes com a família.

Faço uma abordagem superficial por falta de espaço, do sistema de abastecimento de água de Marília. São 57 poços explorando o aquífero Bauru, 280 m de profundidade, 14 poços explorando o aquífero Serra Geral, 370 m de profundidade e 5 poços explorando o aquífero Guarany com 1200 m de profundidade, também temos água de superfície, o sistema Rio do Peixe/Arrependido, o maior deles, responsável pelo fornecimento de cerca de 50% de todo consumo da população, a 250 m de desnível, pois a cidade está no espigão (650 m de altitude), distância essa vencida através de bombeamento e o sistema Cascata/Água do Norte.

Destacando que todo o sistema, tanto de água de superfície, quanto o de poços, são operados 100% por bombeamento. Se por exemplo, houver um apagão de 3 horas sem energia na cidade, diminui-se o volume dos reservatórios, levando 10 horas para recuperar esse volume e a volta d’água.

O prefeito Daniel Alonso provocou com a sua incompetência administrativa um apagão, de 7 anos de duração no sistema de produção de água. Não desassoreou nenhuma represa, ao contrário a represa Cascata está praticamente seca e recebendo esgoto in natura, esgoto que esse canalha mente, dizendo que está 100% tratado, não perfurou nenhum poço, e tinha se comprometido a furar 4 poços profundos no aquífero Guarany, que tem uma vazão em torno de 300 a 400 mil litros/hora. Se esse irresponsável tivesse cumprido sua palavra não teríamos essa falta d’água em todas as regiões da cidade, dessa vez, comprometendo mais a zona leste.

Os economistas dizem que quando vários fatos negativos acontecem simultaneamente, chamam de TEMPESTADE PERFEITA. No nosso caso já tínhamos a cidade cercado pelos PEDÁGIOS, Daniel implantou a ZONA AZUL que não funciona, os RADARES que esvaziam o bolso dos marilienses, e agora a FALTA D’ÁGUA.

Como disse no início que água é sinônimo de vida e desenvolvimento econômico e social, o contrário é sinônimo de morte e subdesenvolvimento econômico e social.

Só nos resta acender uma vela a São Pedro para chover, ou fazermos algumas simpatias, exemplos; dar banho nos Santos, fazer desenhos de nuvens no chão, fazer cruz de cinza no quintal, sair na rua com guarda-chuva aberto, colocar um copo d’água em frente à uma janela aberta e iluminada, etc.

E, quanto ao prefeito Daniel Alonso mandá-lo para casa o mais urgente possível.

Texto por Roberto Monteiro

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