por Abelardo Camarinha
Apesar do Copom (Comitê de Política Monetária), via Banco Central, ter baixado a 0,5% ao ano a taxa que rola a dívida do país, o percentual ainda é muito pequeno.
Por ano, 13,25% de uma dívida de R$ 6 trilhões (o que deve o Brasil), pagaremos com suor e impostos de todos os brasileiros, o montante de:
R$ 795 bilhões ao ano.
Com esse valor astronômico, a nação não terá recursos para serviços básicos como educação, saúde, segurança, infraestrutura e investimentos, etc.
Fora o efeito colateral, como desemprego, inflação e pobreza, que provocará na população.
De 100% a 350% são os juros ao ano que os crediários, financiamentos, empréstimos e outros tipos de operação cobram dos clientes e da população, de um modo geral.
Haverá queda na venda de tudo, automotores, linha branca, financiamento de casas, utensílios domésticos e etc, causando grande queda no comércio, indústria, varejo e arrecadação.
SOLUÇÃO
É preciso urgentemente que o governo, Banco Central, forças vivas e o povo mudem o valor da taxa para que existam investimentos e para gerar empregos, renda e bem-estar em toda a população.
FIQUE SABENDO:
Quando o banqueiro e ex-ministro da Fazenda, PAULO GUEDES assumiu a pasta, no governo Bolsonaro, a taxa Selic girava em torno de 3,75% a 5% ao ano. Na saída estava em 13,75%, o que provocou um rombo no orçamento da União. Ao meu ver, foi um “crime de lesa-pátria”.
LUZ NO FINAL DO TÚNEL
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto deu voto de minerva: cinco a quatro a favor de baixar 0,5% a taxa anual e ontem, no meio econômico da Bovespa, houve um forte comentário que até agosto de 2024 a média da Selic será de 9% ao ano, o que será ainda alto, mas razoável a todos.
Abelardo Camarinha
“A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos poderosos”.