Lara Pollon: pequena amazona que encanta e ganha notoriedade

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Delicada e doce como toda menina de oito anos, mas determinada e arrojada, assim é Lara Pollon, uma pequena mariliense apaixonada por equitação e que vem se destacando em competições da modalidade tambor.
De acordo com a mãe de Lara, a enfermeira Kelly Pollon, o amor da filha aos animais sempre chamou a atenção da família. “Com cinco anos, ela começou a nos pedir um cavalo e que queria fazer aula de montaria, na tv só assista filmes deste animal, como trata-los e tudo alusivo à equitação. Como houve a constatação de TDHA (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), achamos por bem buscar uma terapia, unindo assim seu amor por cavalos, com o tratamento correto”.


Foi num haras de Marília que tudo começou. De um primeiro, seguiu para um outro, o Céu Azul e onde seu desenvolvimento foi surpreendente, tanto para nós familiares, quanto para os professores”, conta a mãe.
De acordo com outro incentivador de Lara, seu pai, o médico veterinário, Luís Henrique Grandizoli, em cinco meses e sob a coordenação dos treinadores Rodrigo e Suely, o avanço foi muito grande e claramente perceptível. “Ela já participou de competição em Ocauçu, no Haras Helen Stall, onde conquistou o terceiro lugar; no Haras ZD, obteve a segunda melhor colocação e no treinão do próprio haras Céu Azul, obteve também o terceiro lugar e em uma categoria acima da sua habitual. O professor Rodrigo, confiante do desempenho de Lara, disse que ela já tem porte para essa categoria, com crianças maiores”.
Neste dia, um susto para todos nós, ela sofreu uma queda do cavalo, no término da prova. “Acreditávamos, que ela poderia pegar algum trauma, pois um tombo para uma criança de oito anos, mas que nada. Ela se levantou, subiu no cavalo novamente e passou nos três tambores. Foi muito emocionante, e dá para ver que realmente esse é o sonho dela”, relata emocionada a mãe.


Dedicada, a pequena Lara, não vê a hora de chegar o dia do treino e tem como sonho a disputa em rodeio e em ter o próprio cavalo. “Não temos condições no momento de dar um cavalo do porte que ela está, para que ela possa participar de mais provas e em vários lugares, não só em Marília. Para grandes competições e deslocamentos, ela precisava ter o próprio animal e ainda um trailer adequado para essas viagens. No momento, dependemos dos cavalos do haras, mas seguimos firmes, confiantes em Deus e no dom da nossa filha, que, com certeza, está no caminho certo. Com o nosso apoio, ela irá longe e verá seus sonhos sendo realizados”, completou o pai da pequena amazona, Lara Pollon.

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