Na última quarta-feira (26), os pais de uma criança que estuda na Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) “Branca de Neve”, no Distrito de Padre Nóbrega, em Marília, passaram por momentos de angústia e nervoso, após seu filho ter quebrado o braço na escola e esta, omitir socorro à criança por mais de 1 hora.
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, o menino, de apenas 5 anos, sofreu uma queda na escola, por volta das 15h. Os pais afirmam na denúncia, que a instituição não acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), tendo apenas telefonado para a mãe para buscar a criança.
A mãe, por sua vez, estava em seu local de trabalho, que é afastado da escola em cenca de 24 quilômetros, e o filho, teve que esperar pela chegada dos responsáveis para receber atendimento médico, mesmo diante da gravidade da lesão.
Ainda de acordo com o BO, a criança somente foi socorrida e levada ao Pronto Atendimento de um hospital particular pelos próprios pais já por volta das 16h30, mais de uma hora depois do acidente. Uma radiografia constatou a fratura no braço.
O caso foi registrado como omissão de socorro e a polícia aguarda o resultado do exame de corpo de delito feito na criança.
Em nota, a Prefeitura de Marília, responsável pela Emei Branca de Neve, afirmou que “os servidores e direção da unidade escolar prestaram o atendimento imediato à criança, seguindo rigorosamente o protocolo do Sistema Municipal de Educação no que se refere a situações desta natureza”.
Ou seja, a “unidade escolar, prontamente, por telefone, comunicou a responsável pelo estudante – no caso, a mãe, que se encontrava no seu local de trabalho”.
O comunicado ainda pontua que “a mãe informou que iria buscar o estudante o mais rápido possível e, neste ínterim, seria aguardada a chegada dela”, enquanto isso, “a escola prosseguiu com os procedimentos de acolhimento à criança para garantir todo o conforto e imediato alívio da dor, o que foi realizado até a presença da responsável”.
A nota diz ainda que “o estudante ficou acomodado em um colchão de modo a aliviar o desconforto” e que “o Samu foi acionado”, contudo “a própria família optou por fazer o encaminhamento da criança até o pronto-atendimento utilizando condução própria”.
Por fim, o comunicado afirma que “em nenhum momento houve omissão de socorro, muito menos descaso com a situação do aluno da Emei”.