Preso há 5 meses, desde o dia 14 de janeiro, em função das investigações sobre atos golpistas, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Anderson Torres, terá que enfrentar outras questões em virtude da detenção.
A Polícia Federal abriu um processo administrativo que deverá resultar no corte do salário que o ex-ministro da Justiça ainda recebe. Atualmente, sua remuneração mensal como delegado da Polícia Federal chega a R$ 30 mil. Anderson também será expulso da corporação.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve na sexta-feira a prisão de Torres no batalhão da Polícia Militar, onde ele está há cerca de cinco meses.
Em contrapartida, ele autorizou que cinco senadores visitassem o ex-ministro no 4º Batalhão da Polícia Militar. Neste domingo, outros 10 parlamentares devem encontrar o ex-titular da pasta da Justiça.