Ministro de Justiça mantém demissão de delegado da PF que cobrava propina  

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Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, negou recurso do ex-delegado da PF (Polícia Federal), David Sérvulo Campos, demitido por corrupção em março. 

Campos pedia, no recurso, reconsideração da decisão, que foi indeferida pelo ministro. 

O ex-delegado foi excluído da PF depois de ser preso pela cobrança de propina para facilitar o registro de armas de fogo. Ele chefiava a Deleaq (Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos). 

O caso foi descoberto em 2015 e o ex-delegado acabou denunciado por corrupção ativa e passiva em 2017. 

Campos cobrava o pagamento de comissão de 10% do valor da arma, além de taxa que chegava a R$ 300 por autorização. 

Antes disso, em 2020, o ex-delegado havia sido exonerado por outro motivo. Ele furou uma blitz, atropelou motocicleta do Detran e fugiu pelo canteiro. 

Por tudo isso, ele alegou que estava apressado para levar remédios para o pai. Não convenceu. 

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