Camarinha e Fabiana visitam Escola Thomazia Montoro, onde ocorreu um atentado em São Paulo, levando doces em nome da população mariliense, com apoio da Dori.

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Nesta quarta-feira (12), Abelardo Camarinha e sua esposa Fabiana Camarinha, estiveram em São Paulo, levando um pouco de carinho e conforto para as crianças e funcionários da Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na zona Oeste de São Paulo.

A escola foi alvo de um ataque no dia 27 de março, há duas semanas. Um aluno, de apenas 13 anos, armado com uma faca, tirou a vida da professora Elisabete Teneiro, de 71 anos, e deixou mais quatro pessoas feridas.

O agressor, que estudava no oitavo ano na escola, foi desarmado por professoras e está internado em uma unidade da Fundação Casa.

Com o apoio da empresa alimentos Dori, Camarinha levou, em nome da população de Marília, mais de 400 kits de doces para os funcionários, professores e alunos.

A escola voltou às atividades na segunda-feira (10), mas as aulas de matemática, história, português e ciência, matéria ministrada pela professora Beth deram lugar a um conjunto de atividades feitas por psicólogos.

Camarinha conversou com a professora Cíntia, que foi quem, de forma rápida, conseguiu imobilizar o agressor, para que uma outra professora, pudesse desarmá-lo.

Cíntia relatou à Camarinha que notou que havia algo fora da normalidade do funcionamento da escola, e correu para verificar o que estava acontecendo, quando encontro a cena de agressão.

“A primeira coisa que eu pensei foi: tem que parar. Então eu entrei na sala, com a minha mão esquerda eu segurei a mão direita dele, e uma professora estava sendo esfaqueada naquele momento, e estava lutando contra ele. Naquele desequilíbrio, eu segurei ele, fui por traz e fiz ele parar. Pedi para minha coordenadora pegar a faca, e ela fez. Então abaixou a máscara e vimos que era nosso aluno” contou a professora.

Sobre a professora Elizabete, vítima do terrível atentado, a professora Cíntia se emocionou ao contar para Camarinha sobre seu dia a dia. “Quando eu falo dela, eu me emociono porque ela era uma pessoa acolhedora. Nós passamos pouco tempo juntas, mas compartilhamos o mesmo armário, a gente conversava, ela jogava futebol, ela apitava jogos na escola. Fica muita saudade, a dor da perda, que é natural, mas também fica aquela fagulha de esperança de acreditar que como ela lutava pela causa da educação a gente também pode” finalizou a professora.

“Ela é uma mártir, a Beth, que acendeu uma luz na questão da educação, da segurança, na questão do entrosamento entre a família e a escola, o professor e as crianças, então eu vim aqui cumprimentá-la, em nome do povo de Marília, pela atuação, do exemplo que ela deu para o país inteiro” disse Camarinha.

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