O dia 4 de março foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como Dia Mundial da Obesidade.
Várias entidades em todo o planeta alertam para as medidas que devem ser tomadas para aquela que já é considerada uma epidemia, além dos direitos que vem ser garantidos para a população obesa.
De acordo com a Federação Mundial da Obesidade, o custo da condição pode chegar a mais de 4 trilhões de dólares por ano até 2035.
Com taxas crescentes entre crianças e adolescentes, a estimativa é que mais da metade da população de todo o planeta seja classificada com sobrepeso ou obesa até o ano citado acima.
Considerada uma situação “preocupante” pela federação, a obesidade é causadora de outras doenças, como diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral, câncer e doenças cardiovasculares. Nesse cenário, os países de baixa renda são os mais afetados, já que políticas públicas são ineficientes, deixando a população sem acesso à saúde e informações que podem mitigar a situação.
Para isso, medidas preventivas, como a indicação clara em rótulos de produtos mostrando as quantidades de calorias e açúcares dos alimentos, sobretudo os ultraprocessados, pode ser o início de uma educação mais saudável e direta.
Medidas assim, porém, somente serão efetivas com o esforço de governos, levando o tema para as escolas e ensinando as crianças a terem hábitos saudáveis de alimentação e o incentivo à prática de atividades físicas.
Como calcular o IMC
A obesidade e o sobrepeso são definidos como o acúmulo excessivo ou anormal de gordura no corpo, podendo apresentar riscos à saúde. Para determinar a condição, a OMS usa o Índice de Massa Corporal (IMC).
O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa pela altura ao quadrado. Por exemplo, se uma pessoa pesa 69 kg e tem 1,71 m de altura, a conta fica da seguinte maneira: 69 / 1,71 x 1,71 = 23,59. Acima de 25 é considerado sobrepeso e, acima de 30, obesidade. Quando o IMC está acima de 40, o quadro é de obesidade mórbida.