Chave para o combate à pobreza está no acesso ao saneamento básico, conclui estudo.

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Um estudo inédito, realizado pelo Instituto Trata Brasil e pela KPMG no Brasil, concluiu que o acesso ao saneamento básico é o ponto-chave para a proteção ambiental e o combate à pobreza.

A pesquisa calcula ganhos de cerca de R$ 1,5 trilhão nos próximos anos caso todos os brasileiros passem a ter acesso pleno às redes de esgoto e água.

O levantamento analisou dados públicos das concessionárias de saneamento que atendem as maiores populações do país. Mais de um terço delas nem apresentaram ainda planos de ação que levem em conta a sustentabilidade.

“Eu posso ter uma preocupação maior, por exemplo, com a conservação das bacias hidrográficas onde há captação de água, uso de energia mais limpa e renovável pra operação de saneamento básico”, diz Luana Pretto, presidente executiva do Instituto Trata Brasil.

Maurício da Costa, doutor em meio ambiente pela Universidade Federal do Pará, afirma que é preciso investir principalmente em tecnologia “uma vez que nós temos desperdício de aproximadamente 40% de água potável pela má qualidade do sistema de distribuição de água”.

Atualmente, 100 milhões de brasileiros vivem sem rede de coleta de esgoto, 35 milhões não têm água potável. 

“Pessoas que vão ter acesso à água vão ficar menos doentes, vão ter melhor nota no Enem, menor atraso escolar e maior possibilidade futura de geração de renda e toda uma promoção de ascensão social de uma família”, diz Luana.

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