O casal acusado de matar o motorista de uma van com golpes de chave de fenda e pedradas na cabeça, em Jaú, foi condenado pela Justiça.
A uma pena somada de mais de 60 anos de prisão. A audiência dos réus ocorreu no ano passado e a sentença foi publicada na última sexta-feira (27). A decisão cabe recurso.
De acordo com o assistente de acusação, o advogado Marcos Paulo Alves Cardoso, o réu Vandeberg da Silva Alves, de 22 anos, foi condenado a 32 anos, seis meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado e ao pagamento de 26 dias de multa.
https://1e8ed7b9345c201aa222a121ccd398f6.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html A esposa, Rinara Aparecida Pinheiro dos Santos, de 21 anos, foi condenada a 32 anos e quatro meses de reclusão, também em regime fechado, e ao pagamento de 26 dias de multa pelo crime.
Ainda de acordo com o advogado, o casal foi condenado pelo crime de latrocínio, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
O corpo de Roberto Antônio Izeppe, de 64 anos, foi localizado no dia 1º de julho, em um canavial do distrito de Potunduva, dois dias depois de ele ter sido assassinado.
As buscas tiveram início depois da localização da van que pertence à vítima, achada com marcas de sangue nas proximidades do cemitério do distrito.
O casal suspeito foi identificado no dia 30 de junho após a mãe de um adolescente de 16 anos denunciá-lo à PM como sendo o autor do assassinato do dono da van. O menor foi apreendido e confessou o crime. Após ser ouvido na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Jaú, ele foi liberado.De acordo com informações divulgadas pela polícia na época do crime, o menor disse que atingiu o homem na garganta com um estilete. No entanto, a Polícia Civil informou que o instrumento usado seria uma chave de fenda.
Ainda de acordo com a polícia, após as agressões, os suspeitos seguiram com a vítima ainda viva dentro da van até uma estrada de terra, onde o assassinato foi consumado com pedradas na cabeça, que teriam sido desferidas por Vanderberg.
Depois do assassinato, os suspeitos levaram o corpo de Roberto até o local onde os policiais civis o localizaram.