Intraempreendedorismo: em 2023, ter boas ideias é questão de sobrevivência

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*por Rodrigo Comegno

No final dos anos 1980, o membro júnior da equipe da Sony, Ken Kutaragi, conhecido por consertar tudo, criou um chip para tornar o Nintendo de sua filha mais poderoso e proporcionar uma melhor experiência de jogo.

Ele procurou seus chefes com a ideia de criar um novo console para a Sony, mas encontrou um obstáculo. A Sony simplesmente não fazia jogos, e muitos acreditavam que a indústria era apenas uma moda passageira.

Recusando-se a desistir, Kutaragi procurou o CEO da Sony, Norio Ohga. Cada vez mais ciente do valor da indústria de jogos, Ohga iniciou uma joint venture com a Nintendo. No entanto, a parceria não durou muito tempo. Mas a Sony decidiu desenvolver seu próprio console.

O PlayStation foi lançado em 1994 e vendeu mais de meio bilhão de unidades desde então. Aquele mero funcionário tornou-se presidente e CEO da Sony, e ninguém na empresa questiona mais a credibilidade da indústria de jogos.

Entretanto, essas boas ideias que saem da cabeça dos colaboradores de uma empresa é um movimento minoritário, já que isso acontece de maneira ainda tímida em algumas companhias.

De acordo com o GEM (Global Entrepreneurship Monitor), menos de 1% dos colaboradores atuam como intraempreendedores no país. Um número muito baixo comparado aos 8% de países como Reino Unido e Austrália.

Mas se as empresas quiserem continuar competitivas no mercado, vão precisar acelerar esse processo e colocar seus colaboradores também como protagonistas dos negócios.

Colaborador como empreendedor

Com a transformação digital acontecendo de maneira veloz, o debate sobre intraempreendedorismo ganhou urgência. Hoje, é indispensável que as organizações tenham pessoas que pensem “fora da caixa”, tragam ideias e tendências de negócios.

Esse processo permite que as empresas se antecipem aos concorrentes e as mudanças de comportamento dos consumidores. Por isso, é importante que as companhias incentivem esse movimento, deem espaço para seus colaboradores e os ouçam mais.

No entanto, vale destacar que não estamos falando de um concurso de ideias. As empresas esperam colaboradores que tragam propostas e que também coloquem a “mão na massa”.

É preciso que esses profissionais tenham visão, façam pesquisa de mercado, olhem a concorrência e trabalhem muito para que a ideia saia do papel e vire um negócio.

Ao dar voz e oportunidade para que os funcionários participem de forma proativa em projetos internos, a empresa estimula o engajamento de seus colaboradores, proporcionando o sentimento de pertencimento e valorização, além de colocar as pessoas no centro do negócio, dando espaço para que se desenvolvam e busquem soluções para crescer junto com a companhia.

Ainda temos muitos desafios

Em 2023, as empresas precisam entender o potencial do intraempreendedorismo dentro de seus modelos de negócios. Esta é uma questão de sobrevivência. Entretanto, para que isso aconteça, precisamos ultrapassar os obstáculos que travam tais iniciativas.

Uma pesquisa inédita da ACE Cortex, empresa de tecnologia, mostrou que 64,7% estão familiarizados com o conceito como uma ferramenta importante para expandir a inovação dentro das organizações, mas somente 23,2% das empresas de fato praticam essa iniciativa como parte da estratégia do negócio.

Acontece que muitas companhias não sabem por onde começar ou como fazer com que seus colaboradores tenham uma rotina para “pensar fora da caixa” e nem métodos que estimulem esse movimento.

Para 31% dos entrevistados, a principal dificuldade é o pouco espaço dado para o tema dentro da estratégia da companhia. Além disso, ainda falta preparo dos funcionários para trabalhar com inovação — motivo principal para 17% dos entrevistados.

O que as empresas precisam ter em mente é que terão que começar de alguma forma. Ter mentorias é dar espaço para criação pode ser o início de tudo. Além disso, é necessário ter em mente que nem tudo dará certo. Haverá muitas falhas e insucessos.

Ainda assim, esse tipo de iniciativa é importante para criar uma cultura de inovação, uma vez que dá para fazer uso das ideias dos talentos internos.

É sempre bom lembrar que uma ideia, inclusive, pode mudar os rumos da organização e trazer muitos frutos.

* Rodrigo Comegno, Head de Produtos do Pagou Fácil, da Paschoalotto

Sobre a Paschoalotto

Em atividade desde 1998, a Paschoalotto conquistou ao longo de sua trajetória de 24 anos no mercado excelente reputação em serviços de recuperação de crédito, atendimento ao cliente, relacionamento, tecnologia, dados e inovação, além de ser uma forte parceira na terceirização de processos de negócio para empresas de todo o país.

Com unidades nas cidades de Ribeirão Preto, Marília, Bauru e Agudos, a empresa emprega mais de 17 mil colaboradores e foi eleita por cinco vezes entre as 150 Melhores empresas para se trabalhar’ e três vezes entre ‘as 40 melhores para se iniciar a carreira’ no Brasil.

A Paschoalotto oferece o melhor da interação humana, potencializada por uma suíte completa de soluções digitais. Uma dessas soluções é o Pagou Fácil, plataforma pensada para ajudar as empresas e clientes a manterem suas contas em dia.

Como forma de simplificar a gestão de cobranças pelas empresas, a plataforma descomplica a negociação com os consumidores e facilita o acompanhamento dos recebimentos.

Já para os consumidores, o Pagou Fácil permite a organização do pagamento de suas dívidas, sendo possível verificar todas as opções de negociações com as empresas parceiras.

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