Estudo mostra que no Brasil quase 4 milhões de pessoas vivem em áreas de risco

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Atualmente no Brasil 3,9 milhões de pessoas vivem em áreas de risco, um total de 13.297 áreas das quais quatro mil estão classificadas com “risco muito alto” de deslizamentos e inundações, por exemplo. Já o número de áreas classificadas como de “risco alto” é de 9.291.

Os dados são do painel do Serviço Geológico do Brasil. Os estados mais impactados são Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

Um dos motivos para isso é o fator geológico de relevo destes quatro estados, explicou o coordenador executivo do Programa de Cartografia de Áreas de Risco Geológico, Julio Lana, geólogo pesquisador do Serviço Geológico (SGB). 

O mapa online para prevenção de desastres é disponibilizado pelo Serviço Geológico do Brasil. O mapa apresenta a localização e algumas características de área propensas a serem afetadas por eventos adversos de natureza geológica, como deslizamentos, inundações, enxurradas, fluxo de detritos, quedas de blocos de rochas e erosões. 

O mapeamento é feito para caracterizar as áreas sujeitas a perdas ou danos decorrentes da ação de eventos de natureza geológica, destacou o coordenador.

“Quando esse mapeamento é finalizado ele é enviado para a Defesa Civil e outras instituições do poder público, responsáveis por tomar medidas de prevenção, como, por exemplo, realizar as ações de monitoria, alerta, desenvolver políticas públicas para promover o ordenamento territorial, ou seja, para evitar que novas áreas de risco surjam nesses municípios. São as principais medidas de prevenção que esperamos que sejam tomadas em decorrência do mapeamento”, afirmou Lana. 

O mapa não contempla a totalidade das cidades  brasileiras, e, sim, as 1.600 cartografadas até o momento. Assim, podem existir áreas sujeitas a desastres em localidades ainda não mapeadas pelo Serviço Geológico.

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