É condenado a 10 anos casal chefiava quadrilha de tráfico de drogas sintéticas e remédios controlados

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Em decisão proferida na última terça-feira (17), a Justiça condenou a quase dez anos de prisão o casal que foi preso durante a Operação Candy Shop, realizada pela Polícia Civil de Jaú, que investigou uma associação especializada no comércio de drogas sintéticas e medicamentos controlados.

Os suspeitos de chefiar a organização, um homem de 34 anos e a companheira dele, de 24, além de um terceiro envolvido, de 35 anos, no dia 15 de abril do ano passado, foram presos em suas casas, após cumprimento de mandados de buscas. Eles foram indiciados pelos crimes de tráfico e associação para tráfico de drogas.

Foram encontrados com eles 21 comprimidos de ecstasy, quatro porções de MD, 15 pontos de lSD, seis porções brutas de maconha e quatro de haxixe.

Os policiais também apreenderam dois carros, um deles de luxo, e R$ 26 mil, além das drogas. Uma quarta pessoa envolvida na associação ainda não foi localizada.

Na decisão proferida pela Justiça nesta terça, o casal foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão, em regime fechado. O terceiro indivíduo envolvido nas atividades ilícitas, por sua vez, foi condenado a um ano e onze meses de prisão no regime semiaberto.

De acordo com a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) de Jaú, as investigações para apurar a existência dessa organização criminosa começaram em dezembro de 2021.

No início das investigações, os policiais já tinham ido até a residência do casal líder da organização e, na época, prenderam o homem pelo crime de contrabando, já que na residência foram encontrados vários cigarros eletrônicos, cuja comercialização não é permitida no Brasil.

No entanto, logo depois, a Justiça Federal concedeu a liberdade provisória do suspeito. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o casal comercializava drogas sintéticas, especialmente Ecstasy, LSD e outras formas de metanfetaminas conhecidas como MD e Cristal, além de medicamentos de uso controlado.

Os dois ainda ostentavam uma vida de luxo, de acordo com a investigação.

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