Nesta terça e quarta-feiras, 3 e 4 de janeiro, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou oito entidades de postos de combustíveis para que expliquem o aumento aplicado no preço da gasolina ao consumidor.
As entidades devem enviar as informações solicitadas em até 48 horas, contadas a partir do recebimento da notificação.
Dentre as notificadas, cinco localizam-se no Rio de Janeiro, entre elas, Fecombustíveis, Federação das Distribuidoras de Gás, Instituto de Petróleo e Gás e Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes; duas, em São Paulo, Associação de Importadores de Combustíveis e União da Agroindústria Canavieiras; e uma, em Londrina (PR), Associação Nacional dos Proprietários de Postos.
A Senacon vai analisar as informações recebidas e, acrescenta o comunicado do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), “adotará as providências que se fizerem necessárias”.
Wadih Damous, secretário nacional do Consumidor, diz que o objetivo da notificação é entender o que embasou o aumento aplicado na virada do ano e no começo da nova gestão do Executivo federal. “Um aumento de preços desse tamanho reflete em toda a cadeia produtiva, na cadeia de consumo. Não há, aparentemente, qualquer justificativa para que esse aumento tenha sido praticado. É preciso ter transparência para o consumidor”, pontuou.