Mulher de 54 anos dá à luz a gêmeas, passa mal uma semana depois e morre

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Na última quarta-feira (21), uma mulher, de 54 anos, morreu uma semana após dar à luz gêmeas e realizar o sonho de ser mãe.

Rosemeire Aparecida Ribeiro sentiu falta de ar no último fim de semana, passou por dois hospitais e, quando era cuidada por médicos no Hospital Ana Costa, em Santos, no litoral de São Paulo, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

A mulher era moradora de São Vicente, litoral de São Paulo, e havia acabado de ter as gêmeas Aylla e Antonella, no último dia 12 de dezembro, no Hospital São Lucas, em Santos.

De acordo com a irmã da mulher, Célia Regina, durante a gravidez, Rosemeire chegou a sentir falta de ar e ficou inchada por conta de retenção de líquido. Apesar de o parto ter sido um sucesso e as crianças terem nascido saudáveis, ainda de acordo com a irmã, a mulher continuou sofrendo com os problemas.

“O parto foi tranquilo, mas ela continuou inchada e sentindo falta de ar. Os exames foram realizados no hospital [onde as gêmeas nasceram], mas verificaram que não era trombose e ela foi liberada. Em casa, começou a se sentir mal e foi para o Hospital Ana Costa. [Depois, foi] transferida de unidade e, em Santos, teve uma parada cardíaca. Eles fizeram de tudo, mas não conseguiram reverter”, explicou.Rosemeire e o marido, Alexandre Carvalho, de 49 anos, fizeram a fertilização ‘in vitro’ há um ano, em Santos (SP), para realizar o sonho de terem filhos.

“Foi uma gravidez planejada. Ela não tinha pressão alta ou diabetes. Antes de fazer a fertilização, passou por todos os protocolos. Ela falava que, se um único resultado desse ‘alguma coisa’ [negativa], com uma margem mostrando que não poderia [realizar o procedimento], não colocaria uma criança no mundo. Foi muito cuidadosa”, contou Célia Regina.

Rosemeire trabalhou como professora e coordenadora pedagógica em escolas municipais de São Vicente (SP) e se aposentou aos 51 anos. De acordo com a irmã, a aposentadoria e o momento de vida motivaram a mulher a engravidar.

“Ela sempre foi dedicada, planejada e independente, principalmente financeiramente. Quando se aposentou, disse que aquele seria o momento em que queria ser mãe. Disse também que queria, enfim, sentir esse ‘amor incondicional’ que temos pelos nossos filhos. Realizou o sonho dela”, finaliza.

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