Amir Nasr-Azadani foi condenado à morte por enforcamento pela Justiça de seu país após participar de manifestações a favor do direito das mulheres iranianas. Amir já chegou a atuar na principal liga e na seleção juvenil do Irã.
A manifestação fazia parte de protestos contra a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, no dia 16 de setembro. Ela foi detida pela Polícia da Moralidade por estar usando seu hijab de forma errada, e morreu sob circunstâncias misteriosas.
O jogador de futebol e outras oito pessoas foram acusadas de arquitetar um atentado contra o Coronel Esmaeil Cheraghi e outros dois membros da Força de Resistência Basij que morreram durante as manifestações.
Uma testemunha disse que Amir não esteve na área onde os militares foram mortos, e participou de forma limitada das manifestações, apenas entoando palavras de ordem por algumas horas.
A FIFPRO, Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol de manifestou dizendo estar chocada e enojada com o ocorrido e pede a revogação imediata de sua punição.
Esta não é a primeira vez que o Estado iraniano se volta contra um atleta da região. Na segunda-feira (12) o lutador Majid Reza Rahnavard foi enforcado em um guindaste de construção, de acordo com a agência estatal de notícias Mizan.