Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito, afirmou que a conversa com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, foi “bastante proveitosa” e reiterou dizersas vezes que a “transição já começou”.
O vice-presidente estava acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante.
Na reunião com os ministros de Bolsonaro, “entregamos o pedido do presidente Lula nos designando como coordenador da transição. A conversa foi bastante proveitosa, muito objetiva. A transição já começou”, anunciou.
“Eles estão designando o Centro Cultural Banco do Brasil. Amanhã a Gleisi e o Mercadante vão lá fazer uma visita e nós devemos começar a partir de segunda-feira da próxima semana”, continuou o ex-governador de São Paulo.
Alckmin também contou que a transição será instalada “com o objetivo da transparência, planejamento, continuidade dos serviços prestados à população e que a gente possa ter todas as informações”.
Depois de quase dois dias em silêncio após a confirmação de sua derrota nas eleições, Jair Bolsonaro deu autorização para que a transição para o governo de Lula fosse iniciada.
Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, falou que “Bolsonaro me autorizou e, quando provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição”.
“A presidente do PT, em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin”, anunciou ele.
Alckmin comentou também o encontro que teve durante a tarde com o presidente, Jair Bolsonaro (PL), e disse que ele reiterou os “compromissos em relação à transição” e disse que vai colaborar.
“Foi positivo. O presidente [Bolsonaro] convidou. Nós já estávamos saindo já. Para que fosse até lá ao seu gabinete”, relatou Alckmin.
“E reiterou o que disse o ministro Ciro Nogueira e o ministro general Ramos, da disposição do governo federal de prestar todas as informações, colaborações, para que se tenha aí uma transição pautada pelo interesse público”.