Nesta sexta-feira (14) o quinto suspeito de assassinar Jonas Lucas Alves Dias, foi preso pela Polícia Civil.
Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, conhecido como Vini foi preso na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo.
O crime contra Jonas, que havia ganhado R$ 47,1 milhões na Mega-Sena, foi investigado como sequestro seguido de morte, e aconteceu em Hortolândia, completando um mês nesta sexta.
Marcos Vinicyus estava foragido desde o dia 17 de setembro, quando foi expedido um mandado de prisão temporária contra ele. A prisão de Vini foi feita pelo Deic de Piracicaba com apoio da Polícia Civil.
Outras quatro pessoas já foram presas pela morte do vencedor da Mega-Sena, segundo a Polícia Civil:
- Rogério de Almeida Spínola
- Rebeca Messias Pereira Batista
- Roberto Jeferson da Silva
- Marcos Vinicius F. S.
- Marcos Vinicyus Sales de Oliveira
Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, ganhou R$ 47,1 milhões na Mega-Sena em 2020 e foi encontrado com sinais de espancamento às margens de uma rodovia em Hortolândia, no interior de São Paulo, vindo a óbito no hospital. A causa da morte foi traumatismo cranioencefálico.
Ele tinha sumido após de sair para praticar uma caminhada e foi encontrado um dia depois.
De acordo com a Polícia Civil (PC) várias tentativas de saques milionários foram identificadas enquanto o homem estava desaparecido. O cartão de crédito da vítima foi levado pelos criminosos e R$ 20 mil foram retirados da conta bancária.
A Polícia Civil de São Paulo constatou que Jonas Lucas Alves Dias, ficou ao menos 20 horas sob o poder dos criminosos.
A informação foi divulgada pela delegada responsável pelo caso, Juliana Ricci, durante coletiva de imprensa na tarde da última quinta-feira (15).
Na etapa mais recente da investigação, a polícia ouviu dois ex-sócios de Jonas, com quem a vítima abriu uma empresa após ganhar mais de R$ 45 milhões na Mega-Sena.
Ainda de acordo com a corporação, o rapaz deixou a empresa no início deste ano.
“Quando ele ganhou na Mega-Sena, eles teriam constituído essa empresa. Ele e mais dois amigos. Mas desde o início do ano, mais especificamente março, ele já não estaria mais trabalhando na empresa. Ele não tinha filhos, não tinha esposa. É uma pessoa que o núcleo familiar dele é feito por amigos. Por isso ouvimos os sócios, para que trouxessem quais eram as relações da vítima”, relatou a delegada.