O Brasil ocupa a posição de quinto país com a maior taxa de desemprego em um ranking de 40 nações. Com índices atuais maiores que do Brasil, aparecem apenas a Espanha (12,6%), no topo, seguida por Grécia (11,4%), Colômbia (10,6%) e Turquia (10,1%), de acordo com levantamento da Austin Rating, divulgada pela Folha de São Paulo.
A taxa de desemprego brasileira era de 13,7% em julho de 2021, caindo para 9,1%, segundo o IBGE, no mesmo período deste ano. São 9,9 milhões de desempregados no país.
Ao contrário do que disse Bolsonaro na ONU de que a “economia está em plena recuperação”, a redução da taxa de desocupação é marcada pelo aumento da informalidade, do trabalho precário, que bateu recordes e representa, pelos dados de julho, 39,8% dos brasileiros ocupados ou 39,3 milhões de brasileiros sem carteira de trabalho. Vivendo de “bico”, por conta própria estão 25,9 milhões de pessoas.
Com a inflação nas alturas e os salários espremidos pela baixa remuneração, também cresceram os índices de pobreza, com 33 milhões de pessoas com fome.