Em doze meses gás de cozinha sobe mais de 20% 

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Os preços do botijão de gás e do gás encanado, em um ano, acumularam altas acima dos 20%, o dobro da inflação geral registrada no período pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, fechou em julho com alta de 10,07% no acumulado em 12 meses. No mesmo intervalo de tempo, o gás encanado acumula alta de 26,29% e o de botijão subiu 21,36%. 

No caso do botijão de gás de cozinha, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o preço médio nacional do produto ficou em R$ 110, conforme pesquisa mensal da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Mas em algumas regiões do país o botijão chega a custar até R$ 160. 

Com a renda apertada e sem dinheiro, muitas famílias estão recorrendo ao cartão de crédito e parcelando a compra do botijão de gás, ou ainda, e mais grave pelos riscos de queimaduras sérias, usando fogão a lenha. 

Com o preço nas alturas, as vendas de gás de botijão já caíram 4% de janeiro a julho, segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás). 

Por sua vez, o gás encanado, em São Paulo, por exemplo, o consumidor está pagando R$ 81,23 por 10m³ mês, segundo tabela informada pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), que mostra a variação decorrente do aumento do preço da molécula de gás que é fornecida pela Petrobrás, repassada aos consumidores a partir de 10/12/21. 

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