Homem acusado de matar ex-companheira em Pompéia é condenado a 18 anos de prisão 

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Nesta terça-feira (19), o homem acusado de matar a tiros Camila Eduarda Santos de Souza, de 19 anos, foi condenado a mais de 18 anos de prisão. O  

A condenação aconteceu durante o Tribunal do Júri realizado no Fórum de Pompéia. A sessão começou às 9h e terminou por volta de 17h, onde João Paulo de Castro foi condenado a uma pena de 18 anos e oito meses de prisão, em regime fechado. 

Ele foi julgado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, praticado por motivo fútil, utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e por feminicídio. 

A condenação foi em primeira instância, mas a defesa informou que ainda irá analisar a decisão após sua publicação para então definir se entra com recurso. João Paulo continuará preso no CDP de Álvaro de Carvalho.  

Na ocasião do crime, João Paulo, que trabalhava em uma fazenda na cidade de Oriente, teria pedido a um amigo para levá-lo até a casa da ex-companheira para ver a filha de oito meses.  

Porém, ao chegar ao local, ele teria invadido a casa, sacado um revólver e efetuado os disparos contra a vítima. 

Além de Camila, na casa também estavam a mãe da jovem, a filha do casal e outra criança, de um ano e nove meses, filha da vítima de um relacionamento anterior. 

A Polícia Civil informou que João Paulo fugiu após o crime. O homem que estava no carro com ele foi ouvido e liberado. O amigo contou à polícia que não sabia que o suspeito estava armado, nem que a intenção dele era matar a ex-companheira. 

O pai da vítima, Valderei Alves de Souza, contou à polícia alguns dias após o crime que o acusado agredia e já havia ameaçado a vítima. Ele ainda relatou que a filha vivia com o suspeito. Dois meses antes do homicídio, no entanto, a jovem pediu a separação e voltou a morar na casa dos pais. 

“Ela era vítima de agressão, mas tinha medo de falar isso para a gente com medo da minha atitude”, contou o pai da jovem. 

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