Serviço de coleta seletiva oferecido em 13 ecopontos em Marília deixa de acontecer por falta de apoio da Prefeitura Municipal 

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A Associação de Catadores retirou os dispositivos de coleta seletiva da cidade de Marilia, após diversas tentativas de apoio da Prefeitura Municipal em relação à instalação de câmeras de segurança nos ecopontos, para prevenir o mau uso por parte da população. 

Marília não conta com um sistema de coleta seletiva e, com a ajuda da Associação de Catadores, ainda menos de 5% do lixo produzido na cidade vinham sendo recolhido. Apesar de relativamente pouco, pelo menos era uma opção para a sustentabilidade da cidade, porém agora a cidade conta com apenas 2 ecopontos.   

O percentual é da fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) em março. Em junho, o município afirmou que a coleta seletiva já vinha recebendo em média dez toneladas por mês. 

Os ecopontos, para recebimento de plástico, vidro e papel, eram operados por catadores e suas famílias em espaço cedido pela prefeitura. Os responsáveis pela exploração do serviço, porém, desistiram da parceria com a alegação de falta de apoio. 

Inúmeros casos de mau uso pela população, com descarte de materiais impróprios, foram relatados nos últimos meses, além de ocorrências envolvendo atos de vandalismo. 

Os coletores afirmam que a prefeitura poderia auxiliar com o monitoramento desses locais, mas a administração garante que isso não é possível no momento.  

O coletor Ademar Aparecido de Jesus, conhecido como Dema, providenciou a instalação dos ecopontos e, nas últimas semanas, promoveu a retirada. “Infelizmente o poder público se exime de sua responsabilidade”, disse Dema. 

Desde o começo do projeto foram recolhidos ecopontos das ruas e avenidas Maria Fernandes Cavalari; Brigadeiro Eduardo Gomes; Clemente Ferreira; das Esmeraldas e de seu prolongamento; Cascata; República; Nove de Julho; Sampaio Vidal; Jardim Acapulco; João Martins Coelho; e Santo Antônio. 

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