Adolescente de 13 anos grávida de 9 meses é humilhada em hospital de São Paulo, convulsiona e precisa realizar parto de emergência

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Uma adolescente de 13 anos, conseguiu esconder a gravidez dos pais durante os nove meses, porém com 37 semanas de gestação a jovem se sentiu mal e precisou ir ao hospital.

Ela foi com a mãe ao Hospital Dr. Adhemar de Barros, em Apiaí, no interior de São Paulo, onde teve o atendimento negado pela enfermeira da triagem que sugeriu que ela procurasse uma farmácia para fazer um teste de gravidez e a humilhou com perguntas indiscretas.

Ainda a mãe da adolescente teria implorado para que a filha passasse por atendimento médico e se propôs até a pagar pelo atendimento, mas a enfermeira não atendeu ao pedido.

A mãe da jovem, que realizou o boletim de ocorrência contra o hospital, disse que a filha estava se sentindo mal e foi humilhada durante o processo de triagem na unidade de saúde.

O caso foi registrado na Polícia Civil e segundo relato da família no boletim de ocorrência, em 9 de maio a adolescente foi levada pela mãe ao hospital da cidade após acordar vomitando.

Após a situação constrangedora pela qual passaram, mãe e filha deixaram o hospital e foram até um laboratório particular para realizar o exame de sangue e comprovar a gravidez.

Após a coleta, mãe e filha voltaram para casa e aguardaram o resultado, porém 1h30 depois a adolescente voltou a passar mal e precisou voltar ao hospital.

Ela teve convulsões e precisou ser levada à sala de emergência, e de acordo com a família, foi necessário fazer uma cesariana de emergência.

Após o parto, a jovem precisou ser entubada e transferida para a Santa Casa de Misericórdia de Itapeva, onde permaneceu internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por cinco dias. Segundo o irmão da jovem, ela chegou a ficar inconsciente.

A adolescente e o bebê recém-nascido receberam alta médica e passam bem. O registro na delegacia foi feito após a paciente deixar a unidade de saúde. O irmão da adolescente contou que a família está revoltada, pois, mesmo após a elaboração do boletim policial, a funcionária da unidade de saúde continua trabalhando.

“Foi feito o boletim, mas não sabemos se vai dar em alguma coisa. Estamos tentando, pois não queremos que isso aconteça com mais ninguém, pois uma vida não é brincadeira”, disse o irmão da jovem.

A mãe diz que ficou aliviada com o desfecho. “Fiquei muito indignada com tudo o que aconteceu. Por causa de uma negligência minha filha foi entubada. Graças a Deus tudo saiu bem, mas e se eu tivesse perdido minha filha?”

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