ACUSADO DE MATAR A ESPOSA E A ENTEADA DE APENAS 9 ANOS E AS ENTERRAR NO QUINTAL DA CASA EM QUE MORAVA EM POMPÉIA TEM NOVA DATA PARA JÚRI AGENDADA

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A nova data para o Tribunal do Júri que julgará o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, por ter matado a esposa Cristiane Pedroso Arena, de 34 anos, e a enteada Karoline Vitória, de apenas nove anos, e as enterrar no quintal da casa onde viviam em Pompéia, foi agendada e acontecerá no dia 14 de junho.

Os corpos das vítimas foram encontrados no dia 2 de fevereiro de 2021. O processo está em segredo de Justiça e o réu é atendido pela Defensoria Pública.

No final de abril a Justiça adiou o julgamento que tinha data para 28 de abril. Fabrício é acusado de duplo feminicídio, dupla ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Ele se encontra preso na penitenciária de Tremembé (SP). A filha mais velha de Cristiane, de 16 anos, deve participar do júri. Foi ela quem apontou aos policiais onde estariam os corpos. Ela é acusada de envolvimento nos crimes e de manter uma relação amorosa com o padrasto.

A adolescente nega a participação nos crimes, porém a polícia acredita que ela deu cobertura ao padrasto e ajudou a enterrar os corpos. Ela se encontra na Fundação Casa de Cerqueira César (SP), onde está apreendida.

De acordo com delegado, o acusado teria fugido e chegou a pedir abrigo na igreja de uma cidade do Mato Grosso do Sul como se fosse um morador de rua. Ele fez todas as refeições diárias e higiene pessoal na instituição enquanto estava foragido.

Em depoimento à polícia, o acusado detalhou que matou a esposa primeiro durante uma briga, em suposta legítima defesa, com um golpe de faca. Em seguida, ele admitiu que matou a menina asfixiada com a mão quase um mês depois porque ela estaria questionando a presença da mãe.

Porém, o laudo do IML que apontou a causa das mortes trouxe informações diferentes que contradizem a versão do acusado. A polícia acredita que as vítimas estavam dormindo quando foram assassinadas.

A principal linha de investigação da Polícia Civil é que a adolescente apreendida mantinha um envolvimento amoroso com o padrasto. Por isso, além do duplo homicídio e ocultação de cadáver, Fabrício é investigado por estupro de vulnerável pois teria abusado sexualmente da enteada mais velha há vários anos.

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