Fredolino José Pereira, ganhou na Mega-Sena pouco mais de R$ 10 milhões em 2018 e teria investido em uma funerária, em Viamão, Rio Grande do Sul.
De acordo com o idoso, seu socio o teria roubado constantemente até que dos milhões teria sobrado apenas 2 centavos.
De acordo com a Polícia Civil já foram encontrados indícios de falsificações de contratos, os quais teriam excluído Fredolino da sociedade na funerária. Quatro pessoas são investigadas.
O antigo sócio da vítima, teria adquirido um sítio e uma frota de dez veículos de 2018 para cá, supostamente com o dinheiro do prêmio de Fredolino.
“A partir da aquisição dessa funerária, começaram os golpes e os furtos praticados contra a vítima. Imediatamente, logo depois da compra, com a justificativa de pagar funcionários, [o suspeito] pediu o cartão bancário da vítima e a partir dali não devolveu mais, começou a fazer sucessivos saques”, declarou o delegado responsável pelo caso.
A polícia fez buscas na funerária e na casa dos quatro suspeitos. Um deles foi preso por porte ilegal de armas.
Fredolino ainda tenta reaver os milhões na Justiça. Ele lembra-se orgulhoso do dia em que juntou R$ 13 coletando latinhas de cerveja na rua, dos quais R$ 7 foram usados para duas apostas na Mega-Sena.
Os números 7, 11, 24, 36, 42 e 58 garantiram o prêmio de R$ 10.251.126,97 ao idoso, que acreditava ter mudado de vida com a quantia.
“Meu erro foi acreditar em quem não tinha possibilidade de eu ter dado a confiança que eu dei para ele. Fui enganado totalmente, declarou.