Em live que aconteceu na manhã desta quarta-feira (30), Abelardo Camarinha fez questão de frisar seu histórico com a cidade, sempre defendendo Marília, fazendo da cidade um modelo na área da educação, da saúde, da assistência social.
Durante seus mandatos foram construídas 18 mil casas populares, trouxe a Coca-cola, a Nestlé, a Yoki, o Mc Donalds, trazendo emprego e desenvolvimento para a cidade, além de diversas outras grandes empresas que enriqueceram a cidade de Marília.
Ele também relembrou que em suas gestões ele fez diversos poços profundos, o córrego do Arrependido, porém os prefeitos que o seguiram não mantiveram a política de abastecimento de água, e com o crescimento da população hoje falta água. O prefeito Daniel Alonso mesmo não fez nenhum poço em suas gestões.
Para Camarinha, o Prefeito Daniel só pensa em “obras faraônicas”, como a reforma da Praça São Bento, onde já foram gastos R$ 7 milhões e agora serão gastos mais 12 milhões, dinheiro com o qual seriam construídos muitos poços que beneficiariam a população, mas não, as obras do prefeito só dão vantagem para o bolso de alguém.
Ainda para Camarinha há falta de investimento na cidade nas questões que a população mais precisa e que as mentiras do atual prefeito não são de agora, que quando comerciante o prefeito já não era uma pessoa idônea, não pagou ninguém, ficou devendo cerca de 50 milhões, e hoje é uma pessoa abastada. Compra de propriedades, compra de fazenda, compra de terrenos, construção de mansões.
Camarinha também comentou sobre a situação dos funcionários públicos. Segundo Camarinha, o prefeito teria enganado parte dos servidores públicos em sua campanha dizendo que valorizaria o funcionalismo público, porém só aumentou os cargos comissionados.
Abelardo Camarinha disse que os funcionários deveriam ter se alertado quando Daniel Alonso cortou suas cestas básicas, cortou as horas extras, não deixou as professoras almoçarem nas escolas, quando ele tirou direitos dos aposentados, não queria pagar o quinquênio em dinheiro, entre outras posturas que deixavam claras as intenções de Daniel perante os servidores municipais.
O ex-prefeito relata que ao caminhar pelo centro da cidade recentemente um servidor o abordou e contou que o vale alimentação não tem sido aceito nos estabelecimentos comerciais.
O custo de vida com 30% a 40% de inflação, o preço do combustível nas alturas, da conta de energia, da carne, do botijão de gás, e o prefeito nunca teve tanto dinheiro para ele quanto na Prefeitura Municipal.
Ele recebeu R$ 77 milhões para o combate à Covid-19, emprestou R$ 23 milhões de um banco para renovar a iluminação pública em véspera de eleição, R$ 22 milhões para asfalto, também na véspera da eleição, R$ 7 milhões para reforma de praças. Além disso a Prefeitura recebeu uma enorme quantia de arrecadação de IPVA.
A Prefeitura nunca recebeu tanto dinheiro de arrecadação como tem recebido agora. Com o aumento dos preços, aumenta-se também a arrecadação, e com a pandemia a Prefeitura diminuiu os atendimentos, diminuindo gastos.
O ex-prefeito ainda denunciou a falta de material básico nas escolas como papel higiênico, detergente, falta de pagamento das cuidadoras, falta de testes para Covid, falta de medicamentos.
A Prefeitura não tem um programa social, um programa para ajudar o desempregado. De acordo com Camarinha, o custo de vida está comendo o salário das pessoas, o salário de R$ 1 mil, a pessoa paga água, paga energia, compra o botijão de gás e não tem mais dinheiro, a Prefeitura deveria fazer programas para ajudar a população.
Há alguns meses a Câmara Municipal, o Daniel e o Cícero, aprovaram um aumento de 25% nos rendimentos do Prefeito Daniel Alonso, que hoje é um dos homens abastados de Marília, secretários aumento de 36%, vereadores de 69%, vice-prefeito teve um aumento que ele hoje tem um dos maiores salários de Marília.
Já o funcionário público teve um aumento de -1%, e agora o prefeito oferece um aumento de 3%, que com os 3% que foram tirados na reforma da previdência terão 0% de aumento. Faz 6 anos que os funcionários municipais não têm aumento.
Camarinha também falou sobre a perseguição que os funcionários municipais têm sofrido na gestão do prefeito Daniel Alonso.
Paulo Alves, que também participou da live falou sobre a empresa de zona Azul, Rizzo Park. Para Paulo a população foi lesada pelo contrato e agora não se consegue derrubar este contrato. A empresa acabou virando uma grande empresa da multa e a população vem sendo prejudicada.
Paulo como comerciante fala sobre a evasão do público no centro comercial da cidade. As pessoas não conseguem utilizar o parquímetro e o aplicativo, não há funcionários para auxiliar os usuários do serviço, e desta forma todos são prejudicados.
Camarinha aproveitou para relembrar sobre a Legião Mirim, que prestava o serviço de zona Azul anteriormente na cidade, e era o primeiro emprego de muitos jovens marilienses, ajudando na renda familiar, e funcionava muito bem tanto para quem utilizava o serviço para estacionar como para os comerciantes.
Abelardo Camarinha também falou sobre a terceirização da saúde da cidade. De acordo com Camarinha com a terceirização não há controle do que acontece na saúde da cidade, é apresentado um relatório e a Prefeitura paga cegamente à empresa licitada. Com duas faculdades de medicina e enfermagem na cidade não há essa necessidade de se buscar serviços de fora do município que provavelmente irão contribuir em piorar ainda mais a situação da saúde da cidade que já se encontra caótica.