Dados inéditos levantados pelo Cartório de Registro Civil em Marília apontam que, no período que compreende 2020 a 2022, durante a pandemia, mais de 300 crianças da cidade foram registradas somente com o nome da mãe na certidão de nascimento.
O número, que representa 5% dos recém-nascidos e também correspondem aos anos em que foram registrados o menor número de nascimentos no município, que totalizou 3.147 registros em 2020 e 2.903 em 2021.
Além disso, os reconhecimentos de paternidade caíram mais de 40% quando comparados a 2019.

Em números absolutos, 301 recém-nascidos, em 2020 e 2021, foram registrados com apenas o nome da mãe em sua certidão de nascimento, sendo 149 no primeiro ano de pandemia, e 152 no segundo ano. O maior número desde 2003, quando os dados passaram a ser computados.
Outra queda verificada pelos dados dos cartórios de Marília mostra que os reconhecimentos de paternidade sofreram diminuição, passando de 177 atos realizados em 2019 para 152 em 2020 – decréscimo de 14% – e 102 em 2021 – queda de 42% em relação ao ano anterior à pandemia.