O vereador Agente Federal Júnior Féfin, protocolou nesta segunda-feira (21), o pedido de cassação do mandato do prefeito Daniel Alonso.
De acordo com o documento enviado pelo vereador à Câmara Municipal de Marília, a cidade vive um colapso total, principalmente no que concerne à administração pública.
O vereador ressalta que já há uma sentença judicial da Vara da Fazenda Pública com menção à inércia da administração do atual prefeito Daniel Alonso.
Júnior Féfin relata que vem recebendo incontáveis denúncias de ilegalidades e omissões cometidas pelo atual prefeito municipal, seja por servidores públicos, ex-servidores, seja por cidadãos indignados.
Ele ainda disse que os servidores públicos sempre tem muito medo em realizar denúncias, pedindo o anonimato por temor de represálias.
Ainda de acordo com o vereador a cidade estaria tomada por uma “máfia” de gestão conivente e omissa com irregularidades e que o chefe do executivo perdeu totalmente o controle do comando e das execuções de atribuições de atividades básicas, deixando de promover o bem-estar dos seus habitantes.
Em apenas um ano, o prefeito Daniel Alonso teria aumentado a dívida da prefeitura, que era de R$ 528.599.744,27 milhões em 23,68%.
O alto número de cargos comissionados, aumento de salários de Secretários e do próprio prefeito, a cidade sem infraestrutura, medicamentos, asfalto, falta de água, péssimas condições da rede de saúde entre diversas outras denúncias.
Féfin ainda lista a enxurrada de falsas promessas em época de campanha eleitoral, como a recuperar o parque aquático municipal que não foi cumprida; tratamento de 100% do esgoto (“não cumprido”); área de lazer e turismo completa no parque/represa cascata (“não cumprido”); cuidar dos servidores (“não cumprido”); acabar com criação de novos cargos comissionados (“não cumprido”); castramóvel (“não cumprido”); próprio aterro sanitário (“não cumprido”); moderna ciclovia em Avencas (“não cumprido”); praça São Bento para 2021 (“não cumprido”); combate à corrupção (“não cumprido”).
Para o vereador tudo isso reflete um “estelionato eleitoral”, e uma falta de compromisso moral com a verdade.
Além disso o vereador Júnio Féfin também listou denúncias que autorizam uma comissão processante, como a falta de resposta aos requerimentos enviados pela Câmara Municipal, o não cumprimento de leis, intimidação à vereadores, omissão e negligência com o dinheiro público, suspeitas de corrupção e malversação do dinheiro público, caos na saúde do município, fraudes em licitações investigadas pela Polícia Federal, transporte coletivo de péssima qualidade, omissão aos servidores públicos, entre outras coisas.
Vale também ressaltar que tudo o que foi denunciado pelo vereador veio anexo à provas.
O vereador então pediu a cassação do mandato do prefeito Daniel Alonso, mediante ao citado acima, o requerimento deve ser votado nesta segunda-feira (21) na Câmara Municipal e se aceito instaura-se uma Comissão Processante, cumprindo-se demais formalidades que podem culminar na perda do cargo do prefeito Daniel Alonso.