Está encerrado e arquivado o inquérito que investigava um suposto repasse de R$ 2,5 milhões ao ex-deputado federal Andrés Sanchez por parte da Construtora Odebrecht.
O ex-presidente do Corinthians era investigado por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal Federal em São Paulo, corroborou a argumentação do Ministério Público Federal que, anteriormente, havia rechaçado que as transações relacionadas à construção da Neo Química Arena feitas pela Odebrecht teriam sido destinadas à campanha eleitoral de Sanchez em 2014, como diziam algumas delações.
A procuradora Viviane de Oliveira Martinez informou que a suspeita de que Andrés Sanchez, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva poderiam ter utilizado esses recursos para pagamento de propina a funcionários públicos ou para outros “atos indevidos” fez com que o MPF solicitasse uma análise de movimentações financeiras da Odebrecht. Essa análise teria mostrado que o dinheiro não teve essa destinação.
Em 2019, André Luiz de Oliveira, mais conhecido como André Negão, foi acusado de ser o intermediário de repasses na casa do dinheiro a Andrés em 2014. André Negão, na época, era diretor administrativo do clube – atualmente é presidente do Conselho de Ética e vice-presidente do Conselho Deliberativo.