Utilizando dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e do Banco Mundial, a plataforma CupomValido listou os países em termos de salário-mínimo.
Todos os salários foram convertidos em dólar e divididos por hora, sendo também ajustados com a paridade do poder de compra.
Os 10 países, membros da OCDE, com melhores pisos salarias são:
- Austrália – US$ 12,9 (R$72,63)
- Luxemburgo – US$ 12,6 (R$70,94)
- França – US$ 12,2 (R$68,68)
- Alemanha – US$ 12,0 (R$67,56)
- Nova Zelândia – US$ 11,8 (R$66,43)
- Holanda – US$ 11,3 (R$63,62)
- Bélgica – US$ 11,2 (R$63,05)
- Reino Unido – US$ 11,1 (R$62,49)
- Canadá – US$ 10,5 (R$59,11)
- Irlanda – US$ 10,3 (R$57,99)
O levantamento também revelou que o Brasil tem o 2º pior salário-mínimo entre os países da América do Sul. A última posição é ocupada pela Venezuela.
Os australianos, além de receber 6x mais que os brasileiros ainda trabalham menos, são uma média de 38 horas semanais trabalhadas, enquanto aqui são 39,6 e a diferença ainda aumenta mais quando se avalia que o restante do tempo do trabalhador brasileiro não se traduz em tempo livre uma vez que o tempo gasto no transporte para o local de trabalho afeta a rotina do trabalhador.
O salário-mínimo é entendido como a quantidade mínima que se deve pagar a um trabalhador, de maneira obrigatória, pelas atividades que tenha desempenhado em determinado período de tempo, e tem como objetivo proteger o trabalhador para que não receba remunerações indevidamente baixas.
O salário-mínimo também pode ser utilizado como uma ferramenta de política social com o objetivo de diminuir a pobreza e a desigualdade. No Brasil, são 19 milhões de pessoas passando fome, superando mais da metade de toda a população do país.