Se podemos dar destaque a alguém no ano de 2021, seria para os profissionais da saúde, que seguraram o rojão durante essa pandemia que enfrentamos da Covid-19, estando na linha de frente, tentando restaurar a saúde daqueles que foram afetados pela doença e dando suporte a toda a população.
Neste sentido não podíamos deixar de falar sobre a Dra. Paloma Libânio, superintendente do HCFAMEMA, hospital este que atende 62 municípios da região pelo SUS (Sistema Único de Saúde), sendo um atendimento a aproximadamente 1 milhão e 200 mil pessoas.
Além de estar a frente de um dos maiores hospitais da região, a Dra Paloma Libânio é casada com o médico Renato Augusto Tambelli, e tem três filhos, Victor, Paula e Luca.
Uma mulher de força, garra e coragem, que saiu de sua cidade em Minas Gerais em 2001 e veio à Marília fazer medicina e mudou a história do HCFAMEMA.
O Jornal O Popular, entrevistou a Dra. Paloma, para que a população da cidade possa conhecer um pouco mais sobre essa mulher que, além de ser a superintendente do Hospital de Clínicas de Marília, é mãe, esposa e batalhadora.
- Quem é a Dra. Paloma Libânio?
Sou mineira… sonhadora.
Vim de uma família humilde e sempre sonhei em ser médica.
Sou determinada e busco todos os dias dar o meu melhor em busca do que acredito! - O que te motivou a fazer medicina?
A medicina para mim é uma forma de ajudar as pessoas. É o que me aproxima delas, é o que me realiza. A possibilidade de ser útil, fazendo a diferença na vida das pessoas é transformadora. - Como uma mulher bem-sucedida, como você concilia vida pessoa, trabalho filhos?
Isso só é possível pois tenho uma rede de apoio, tanto na família como no trabalho. A minha base é minha família. A compreensão, apoio e motivação dos filhos e marido é fundamental. Ter uma equipe comprometida e alinhada na mesma missão também é de suma importância. - Como foi a pandemia para você?
Não diferente das outras pessoas, enfrentar a pandemia foi um grande desafio! No meu núcleo família, acredito que meus filhos foram os mais afetados, pois sendo filhos de médicos chegaram a sofrer bullying e em alguns momentos foram “excluídos”, as pessoas tinham medo de ficar próximas deles.
Como superintendente, foi o meu maior desafio até hoje. Mas considero que foi uma oportunidade incrível de desenvolvimento profissional e institucional. Tivemos que avançar “anos” em poucos meses! - Você chegou a precisar ficar afastada da família neste período?
Precisei ficar afastada dos meus pais e do meu avô, que são mais velhos e fazem parte do grupo de risco. Do meu marido também, no período em que ele teve COVID-19 e precisou ficar em isolamento. - Agora com a estabilização da pandemia, o que você espera para 2022?
Espero que as pessoas sejam mais sensíveis e consigam ter um olhar humano para o outro, com menos críticas e julgamentos. Que as pessoas sejam mais empáticas e possam de fato, sentir como o outro. Entender o que o próximo está passando. - E para o HCFAMEMA?
Mais investimentos para que tenhamos um hospital cada dia mais qualificado e tecnológico, mas principalmente que as pessoas tenham acesso ao cuidado necessário para a resolução de suas necessidades de saúde em tempo oportuno e que possamos valorizar cada vez mais nossos colaboradores que tanto se esforçam e fazem do HCFAMEMA a potência que ele é! - Você como uma pessoa jovem, bem-sucedida profissionalmente, com uma família linda, você ainda tem algum sonho que deseja concretizar?
Toda a minha vida está nas mãos de Deus e sou instrumento dEle aqui na Terra. Estou aberta aos Seus propósitos e procuro sempre dar o meu melhor. Tudo o que sou e conquistei até hoje foi direção dEle e espero que Ele continue me guiando!