CÂMARA VOTA A FAVOR DO PARCELAMENTO DO IPREEM O QUE TRARÁ UM PREJUÍZO DE 30 MILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS

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Ontem (3) foi aprovado na Câmara Municipal de Marília o parcelamento da dívida do Ipremm, referente ao ano de 2021.

De acordo com Marcus Custódio o município pagará somente em juros R$ 30 milhões em 10 anos. Ainda assim ele votou favorável ao parcelamento.

Já o vereador Marcus Custódio acredita que a análise deve ser feita de forma mais fria e analítica. Para ele a Prefeitura tem um débito com o Ipremm de R$ 47 milhões acumulados somente em 2021, para o vereador o débito não está relacionado ao que está sendo debitado do servidor, e desta forma não é um crime, para ele o débito decorre do que a administração pública precisa subsidiar.

O vereador Marcus Custódio, que “passou pano” para a gestão de Daniel Alonso, tentando justificar o injustificável, rebateu as críticas do vereador Eduardo Nascimento ressaltando que o importante no momento era sanar a dívida para que os repasses continuem sendo feitos para os aposentados e pensionistas.

`Para o vereador Eduardo Nascimento é inconcebível que não tenham sido pagos durante 2021 inteiro nem os encargos patronais nem os aportes ao Ipremm, e aprovando-se o parcelamento, seria um incentivo para a ilegalidade e um “ciclo vicioso” onde a prefeitura não paga seu compromisso com o Ipremm e depois pede parcelamentos.

Além disso, o vereador Eduardo Nascimento ressaltou sobre a campanha da gestão do prefeito Daniel Alonso, onde diz-se ser uma gestão inteligente, que equacionou todas as dívidas da prefeitura e agora começaria a investir na cidade. O prefeito também teria recebido recentemente um prêmio de eficiência de gestão e além disso, a reforma da previdência dos servidores públicos, que foi votada favorável pela Câmara, teria a justificativa que, se aumentando a contribuição do servidor e aumentando o percentual de repasse patronal para o Ipremm, se resolveria o problema.

Ainda para o vereador, por não haver penalidade pela falta de pagamentos ao Ipremm, o prefeito está se utilizando desta estratégia para fugir ao compromisso. Para Eduardo Nascimento, aprovar o parcelamento é um estímulo aos gestores para continuar na ilegalidade sem fazer o repasse.

O vereador Júnior Féfin também votou contra o parcelamento, para ele a colocação do vereador Eduardo Nascimento, que disse ser um “ciclo vicioso” está correta. Ainda para o vereador Júnior Féfin os gestores do município deveriam estar presos por estarem enganando a população, uma vez que o desconto é realizado em folha, o dinheiro para o pagamento existe, e deveria ser realizado.

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