Nesta quarta-feira (27) e quinta-feira (28) as distribuidoras de gás foram fiscalizadas em uma operação policial conjunta da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do o Instituto Pesos e Medidas (IPEM), em Marília (SP).
Oito das dez empresas foram visitadas e foram multadas por irregularidades.
De acordo com o diretor do Procon, Guilherme Moraes, um lote de botijões foi lacrado por estar fora das especificações e não poderia ter sido colocado para venda ao consumidor.
“Inicialmente, os moradores reclamaram que os botijões de gás estavam durando menos. Nós encontramos diversas irregularidades, como a diferença de peso entre os botijões”, comentou o diretor do Procon.
As queixas dos moradores foi o que motivou a operação, além disso por indicação de que botijões duram menos sem mudança de hábito nas residências. A fiscalização teve ainda a participação do núcleo regional do Procon de Bauru (SP).
A preocupação em relação as queixas seria por causa dos sucessivos aumentos de preços do gás de cozinha.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) aponta que, com o valor corrigido pela inflação, o botijão de 13 quilos de gás custava em médio pouco mais de R$ 69,00, em outubro de 2016.
Na semana passada, a média de revenda foi para R$ 101,96, ou seja, subiu 47% acima da inflação em cinco anos.