No dia 1º de novembro, os caminhoneiros estão planejando realizar uma nova greve em várias partes do Brasil.
Descontentes com o aumento dos combustíveis e com as propostas do governo para o setor, os caminhoneiros decidiram realizar a manifestação e confirmar sua realização em nota conjunta de representantes da categoria divulgada nesta quinta-feira (21).
O presidente tenta criar um auxílio para os 750 mil caminhoneiros, mas isso não foi suficiente para a categoria.
O preço do combustível subiu mais de 37,25% só em agosto. Em nota a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNRTC) e a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava) disseram que “é necessário mudar urgente esse cenário, porque o povo brasileiro não suporta mais essa cadeia consecutiva de aumentos nos combustíveis e gás de cozinha.”
De acordo com a Abrava, a declaração do Presidente Jair Bolsonaro em relação ao benefício de R$ 400 reais aos caminhoneiros foi uma piada de mau gosto. Para ele os caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade e os compromissos que foram assumidos e que até hoje não saíram do papel.
Entre as exigências dos caminhoneiros está uma revisão por parte do governo federal na política de preços praticada pela Petrobras. Outra demanda é a atualização da tabela de Piso Mínimo de Frete, bem como a contratação de um instituto, pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), para realizar estudos e cálculos para reajuste.
O governo federal, por outro lado, acredita que promessas de greve são uma ameaça que não será cumpridas. Ou seja, acreditam que as paralisações não contarão com forte adesão da classe.