Na madrugada deste domingo, durante a operação Paz e Proteção da Polícia Militar, que aconteceu no Campus Universitário e terminou com 47 autuações de trânsito, um dos filhos da vereadora teria se recusado à realizar o teste do etilômetro e acabou sendo levado à Central de Policia Judiciária de Marília por desacatar aos policiais.
O filho da vereadora estava acompanhado do irmão, ambos de 19 anos, e um amigo, de 21 anos, em um VW Jetta. Ele teria desacatado o policial Francis Diego Pereira de Oliveira quando este o autuou por estar dirigindo alcoolizado.
O rapaz teria admitido ter ingerido bebida alcoólica numa festa, porém se recusou a fazer o teste do etilômetro. Quando foi informado que seria conduzido à CPJ o jovem disse ao policial “que a mãe era vereadora, que ela mandava na PM e nenhum policial de bosta iria levá-lo à algum lugar”.
O rapaz ainda tentou resistir a prisão e foi algemado. O irmão e o amigo, então, começaram a agredir o policial com socos e chutes.
Para o marido de Daniela, Marco Antonio D’Ávila Alves, isso é uma perseguição contra a sua família. Ele diz isso devido ao episódio que aconteceu no ano passado da “carteirada”, onde sua filha foi autuada e o carro seria apreendido por falta de pagamento do licenciamento. A vereadora teria ligado para a tenente coronel, Márcia Cristal, que repreendeu o policial pela multa.
No áudio vazado à imprensa na ocasião, a tenente coronel ligou para o sargento PM Alan Fabrício Ferreira, que elaborava o auto de infração e apreensão do carro, questionou e repreendeu a atitude dele. A comandante disse em ligação gravada que o sargento estava “tumultuando” e deveria apenas orientar e não apreender o carro da vereadora.
O caso acabou gerando uma Comissão Processante na Câmara para apurar falta de decoro parlamentar da vereadora. A comandante da PM foi transferida, promovida e aposentada e o sargento PM Alan Fabrício Ferreira segue respondendo procedimentos internos na corporação.