Na última sexta-feira (30) foi apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo uma nova ação de improbidade administrativa contra o prefeito Daniel Alonso e o ex-secretário de Planejamento Econômico e atual chefe de gabinete, Bruno de Oliveira Nunes.
A ação aponta ilegalidades dispensas de licitações referentes a 40 empresas do setor automotivo que teriam sido beneficiadas em valores que totalizam R$124.700,00 (cento e vinte e quatro mil e setecentos reais) entre 2017 e 2019.
Aparentemente a prefeitura teria feito dispensas sistemáticas de licitações para compra de peças e lubrificantes automotivos e de serviços de manutenção da frota e maquinário. Segundo o Ministério Público deveriam ter sido abertas licitações para tais contratações.
A promotoria pede ressarcimento integral do dano aos cofres públicos, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a dez anos, pagamento de multa civil, proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.
Em outras ações, apesar das sentenças desfavoráveis aos réus, o prefeito tem feito apelações e revertido as decisões no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
