Na manhã de ontem (21) foi aberta a etapa de oitivas da CPI do Covid em Marília. O prefeito Daniel Alonso foi ouvido, e nitidamente alterado, se esquivou de respostas e proferiu ofensas à imprensa.
Quando questionado sobre as licitações e compras por parte da prefeitura, Daniel deixa claro que nunca foi ao setor de licitação e que não tem participação sobre orçamentos e licitações. Não consegue responder quem são os responsáveis ou tamanho da equipe. Ainda afirma que se caso soubesse de super faturamentos cancelaria a compra na hora. Diz ainda que o superfaturamento de máscaras é invenção da imprensa e que após receber a notícia chamou toda a equipe da saúde em seu gabinete e foi convencido pelas argumentações que estariam amparados pela justiça. Justifica ainda que os preços elevados se devem ao fato da falta de fornecedores.
Quando perguntado sobre os hospitais de campanha, disse que Marília não necessitaria devido a estrutura hospitalar que se encontra em Marília. Disse ainda que tratar Covid é mais complexo do que mera alvenaria.
Obviamente impaciente e nervoso, o prefeito Daniel, disse que algumas perguntas seriam perda de tempo. Outras objeto de “fake-news” criadas pela imprensa de “barrabás” e utilizou do fato de algumas questões serem “técnicas” para se esquivar de respondê-las.
Quando questionado pela vereadora Vânia Ramos porque não colocar o nome das pessoas imunizadas no portal da transparência, o prefeito rapidamente responde sobre a lei de dados pessoais, que o impossibilitaria de divulgar essa informação. Porém a vereadora rebate que seriam só o nome e a data de nascimento e não feriria referida lei, nesse momento o prefeito fica sem fala e se enrola. A vereadora ainda disse que a CPI “não é caça às bruxas”, questionou as compras de respiradores e outros equipamentos. “Isso não se resume ao Estado e União”.
O Assessor Especial do Governo, Alysson Alex Souza, por várias vezes criou tumultos durante a sessão e ainda se desentendeu com o Presidente da CPI Élio Ajeka.
