VEREADOR DR. ELIO AJEKA ALERTA SOBRE OS RISCOS DO AUMENTO DA VIOLÊNCIA INFANTIL DURANTE A PANDEMIA

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Em memória à menina Araceli Crespo, no dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data determinada oficialmente pela Lei 9.970/2000.

Araceli aos 08 anos, foi sequestrada, violentada e assassinada, fato que ocorreu no dia 18 de maio de 1973.

Neste sentido, foi criado o Maio Laranja, que visa promover ações para o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Anualmente milhares de jovens são violentados no Brasil. Estima-se que apenas 10% dos casos de abuso e exploração sexual sejam, de fato, denunciados às autoridades, e mesmo assim, os dados apresentados assustam.

Entre 2011 e 2017, o Disque 100, canal de denúncias oficial do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), registrou 203.275 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Neste mesmo período, o Ministério da Saúde recebeu 141.160 notificações da mesma violência.

Estes abusos sexuais, ao contrário do que muitos pensam, podem ocorrer de diversas maneiras, incluindo toques, carícias, ou relações nas quais não há contato físico, tais como voyerismo, assédio e exibicionismo. De acordo com o Vereador Dr. Elio Ajeka “Na maioria das vezes, as vítimas não têm a compreensão do que é abuso sexual, e é neste momento que entra o papel do Estado, da família e da sociedade como um todo em realizar e participar ativamente de campanhas e políticas públicas de combate a essa violência”.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, cerca 70% das agressões ocorrem dentro de casa. Durante a pandemia da COVID-19, as crianças e os adolescentes vítimas de abuso estão mais expostas, uma vez que as aulas presenciais no país foram suspensas, fazendo com que esses menores passem a maior parte do tempo em suas residências.

Outra questão relevante é que muitas das vezes são os profissionais da educação que identificam e denunciam os abusos, e o momento de isolamento atual distanciou as crianças da instituição que as ampara.

“Diante disso, precisamos mais do que nunca estar atentos, para perceber os sinais e combater essa violência. É importante que sejam Divulgados os canais de denúncias, como a Central 160, disque 180, Polícia Militar 190, além do conselho tutelar, delegacias, Ministério Público e Defensorias Públicas”, concluiu o Vereador.

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