O mês de fevereiro começa com o retorno autorizado de aulas presenciais nas escolas particulares do estado de São Paulo, desde que os protocolos de proteção contra a covid-19 sejam respeitados.
A decisão da data retorno presencial caberá a cada instituição. De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieesp), 95% das escolas particulares já decidiram pela retomada nesta segunda- feira.
O ensino deve acontecer em esquema de rodízio e continuar de forma híbrida com aulas virtuais, uma vez que a capacidade foi limitada a 35% de alunos por sala.
Também é obrigatório o uso de máscaras, aferição de temperatura, oferta de álcool gel e a manutenção de distanciamento social nas unidades escolares.
Em Marília, na semana passada, algumas escolas já estavam recebendo seus alunos como no Cristo Rei e Criativo, por exemplo. Procuramos as duas instituições para sabermos do esquema de recebimento dos alunos, mas não obtivemos resposta até o fechamento da matéria.
Mesmo ainda na pandemia e com o registro diário de novos casos de covid-19, muitas famílias preferem arriscar pela presença de seus filhos nas escolas. Como é o caso da bancária, Juliana Dias de Azevedo que afirmou que 2020, para a família, foi um ano perdido no que diz respeito ao aprendizado dos seus filhos: Jaime de 11 anos e Marina de 6 anos. “A pandemia nos pegou de surpresa. Não temos uma cultura de aulas a distância e ninguém estava totalmente preparado para ensinar seus filhos em casa, ainda mais trabalhando o dia inteiro. Além disso, fora da sala de aula, há inúmeras distrações que atrapalham na concentração das crianças”, disse Juliana que ratificou que a família passou inúmeras orientações às crianças quanto à necessidade do uso das máscaras, álcool em gel e higienização das mãos.
Os filhos da bancária estudam no Colégio Cristo Rei.
Na rede pública estadual, o governo de São Paulo decidiu adiar o retorno das aulas para o dia 8 de fevereiro. Mas as escolas estarão abertas a partir desta segunda para atividades de acolhimento e oferecimento de merenda escolar para estudantes mais vulneráveis.
Foto: Juliana Dias de Azevedo